quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Presidente Jorge VI fala com a imprensa.

Todos os dias, em todos os lugares e em todos os momentos, sou parado nas ruas por azulinos que me pedem TIME FORTE para 2012.

Entendo perfeitamente que a inquietação e a ansiedade dos nossos queridos torcedores são naturais. Principalmente depois da subida à série B do nosso principal adversário.

É pressão de toda a ordem – alguns apoiam e entende o nosso trabalho de reestruturação do CSA como INSTITUIÇÃO e não apenas como um time de futebol.

Outros mandam às favas o CSA que estamos projetando para médio e longo prazo...querem o título de imediato e a todo custo. A paciência é ZERO.

Acho tudo isso natural e garanto que não mudarei o foco, pois tenho a certeza que estamos no rumo certo, e que no futuro as ações do presente se reverterão em benefícios essenciais para a sobrevivência do Azulão.

No momento, estamos montando um time competitivo dentro da nossa realidade, com o apoio do experiente Celso Teixeira, e ainda com a responsabilidade de não aumentar mais o passivo do Clube. Dependendo dos patrocínios e dos apoios que receberemos pretendemos qualificar ainda mais o grupo na medida das nossas necessidades, sempre com responsabilidade.

Existem dois CSA’s...um virtual - ótimo de se administrar, pela internet, e onde tudo é possível.

O outro, o CSA que administro, é o que precisa de oitenta refeições três vezes por dia, fora lanches e frutas, gêlo, água mineral e suplementos. Energia elétrica, uniformes, lavanderia, salários para uma centena de pessoas, incluídas todas as categorias de base.

O CSA que administro é o REAL, que fica no Mutange, onde estamos transformando o antigo estádio num CT, com três campos para treinos que precisam de manutenção diária com húmus, terra preta, veneno, adubo e mão de obra especializada que custa dinheiro.

É lá que a o prédio da concentração está sendo transformado num ambiente habitável e higiênico, com conforto para que os nossos guerreiros possam ter os seus descansos reparadores. Dessa forma evitaremos despesas desnecessárias com hotéis antes das partidas.

O CSA que administro é o mesmo que atrai tanta gente para falar nas rádios, usarem as mídias, para aplaudir e vaiar, dividir, caluniar, difamar e dar opiniões de todo o tipo. Tenho certeza que se os que falam, atiram e exigem, sair da falácia e doarem pelo menos “um confeito” ao azulão teremos o que o time forte que queremos e sonhamos.

O CSA que administro é o que tem receita curta, incerta e despesas incalculáveis em conseqüência de atos impensados cometidos lá atrás com a conivência de muitos. Por isso continuo perguntando: COMO COBRIR O SÉRGIO REIS COM O MESMO LENÇOL DO NELSON NED? O CSA está precisando de apoio, está precisando de cada um de nós, pois time forte se faz com UNIÃO, FORÇA E DINHEIRO. A nossa recuperação é tarefa para muitos e não de alguns.

Jorge VI – presidente do CSA

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